O amor que me cura é o amor que dou
Fomos criados para amar! O que, muitas vezes, nos trava e deixa em crise é o fato de passarmos a maior parte do nosso tempo querendo ser amado, esperando o amor das pessoas. O mais interessante é querermos ser amados da forma que desejamos. Por esse motivo, não conseguimos perceber o amor das pessoas para conosco; e com isso sofremos.
Era assim que eu me comportava, e perdi muito tempo da minha vida desejando ser amada da minha forma e do meu jeito. Com isso, eu me frustrava. Um dia, revolvi mudar de estratégia e falei para mim mesma: “Tudo aquilo que desejo receber das pessoas, tudo aquilo que quero que as pessoas façam comigo, farei eu para elas”. Aí, comecei a demostrar para as pessoas que eu as amo; e, para demonstrar esse amor, usei muitos gestos concretos. Assumi essa atitude na minha vida, e tenho tocado uma realidade diferente. Hoje, sempre gosto de usar a expressão: “Que o melhor de mim seja para o meu irmão”.
Com essa teoria, fui percebendo que, quanto mais eu amo, quanto mais eu demostro amar, mais eu sou curada das minhas carências e vou me tronando cada vez mais uma pessoa livre para amar. Percebo que Deus me cura cada vez que saio de mim para ir ao encontro do outro, cada vez que deixo o meu mundo egoísta para estar com o outro, para manifestar gesto de amor, de presença e companheirismo.
Estejamos abertos para amar
Essa é uma experiência que faço do amor que cura. É esse amor que dou sem nada esperar em troca, do amor do qual fala São Paulo: tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Um amor que é paciente e sabe esperar o tempo do outro, que não para nas fraquezas e limitações do outro. É dessa forma que vou sendo curada, na medida que vou me colocando para amar.
Não tenha medo de sair de si, para ir ao encontro do outro. Deus sabe do que você precisa, e foi Ele quem nos amou primeiro. Por isso, alegre-se quando se colocar aberto para amar, e amando ser curado para amar mais.
Deus o abençoe!
Ritinha, missionária da Comunidade Canção Nova