Bianca Fraccalvieri – Vatican News
Quem foi melhor: Pelé ou Maradona?
Em seus quase 10 anos de pontificado, o Papa ouviu e fez esta pergunta inúmeras vezes quando encontrou com brasileiros em suas audiências.
A opinião de Francisco não conhecemos, mas sabemos do valor que o Pontífice atribui ao esporte, assim como os seus antecessores que se encontraram com Pelé.
Francisco não teve a ocasião, mas ganhou do Rei, em 21 de fevereiro de 2014, uma camiseta da seleção brasileira autografada com os dizeres: “Para o Papa Francisco, com respeito e admiração. Edson Pelé”.
Na Alemanha, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude, em 20 de agosto de 2005 Bento XVI recebeu Pelé por ter sido escolhido pela prefeitura como “embaixador” do evento. “Parece que a gente está falando mais perto de Cristo quando é abençoado pelo Papa. Ele pegou nas minhas mãos e falou assim: ‘O esporte é muito importante para o ser humano. Foi uma benção maravilhosa.”
Em seus 82 anos de vida, o Rei ainda foi recebido por dois santos: São João Paulo II e São Paulo VI.
O jornal vaticano, L’Osservatore Romano, publicou em sua edição de 9 de julho de 2009, a seguinte declaração:
“Deus me deu o dom de saber jogar futebol, porque realmente é só um dom de Deus. Meu pai me ensinou a usá-lo, me ensinou a importância de estar sempre pronto e treinado, e que além de jogar bem, devia ser também um homem.
De certos valores tive ainda o privilégio de falar com três Papas. Com efeito, me considero um homem muito abençoado porque pude encontrar e receber a bênção de Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI. Daqueles encontros guardo com prazer as fotografias que o Vaticano me enviou. Com esses três Pontífices pude falar da minha vida e de Deus. Foram momentos muito importantes para mim, que ficaram no coração.”
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