Jackson Erpen – Cidade do Vaticano
Depois de rezar o Angelus, com o olhar voltado para os tantos conflitos em várias partes do mundo que martirizam populações indefesas e causam destruição, o Papa reiterou que “a oração é eficaz”, e devemos “pedir ao Senhor o dom de mentes e corações que se dediquem à paz”.
Como já havia feito no Angelus de 17 de novembro, quando pediu para não fosse esquecido este país em guerra, Francisco voltou a lançar um apelo pela paz no “querido Sudão”:
Já passaram dez meses desde a eclosão do conflito armado no Sudão, que causou uma situação humanitária muito grave. Peço novamente às partes em conflito que parem com esta guerra, que provoca tanto mal às pessoas e ao futuro do país. Rezemos para que em breve sejam encontrados caminhos de paz para construir o futuro do querido Sudão.
O olhar do Santo Padre voltou-se então à “martirizada região” de Cabo Delgado, em Moçambique:
A violência contra populações indefesas, a destruição de infra-estruturas e a insegurança voltam a espalhar-se na província de Cabo Delgado, em Moçambique, onde também nos últimos dias foi incendiada a missão católica de Nossa Senhora da África em Mazeze. Rezemos para que a paz volte àquela martirizada região.
O Papa pediu ainda para não esquecermos “os muitos outros conflitos que ensanguentam o continente africano e muitas partes do mundo: também a Europa, a Palestina, a Ucrânia… Não esqueçamos: a guerra é sempre uma derrota, sempre!”:
Onde quer que haja combates, as populações estão extenuadas, estão cansadas da guerra, que como sempre é inútil e inconclusiva, e trará somente morte, somente destruição, e nunca levará à solução do problema. Em vez disso, rezemos sem nos cansar, porque a oração é eficaz, e peçamos ao Senhor o dom de mentes e de corações que se dediquem concretamente à paz.
Depois de saudar os diversos grupos presentes na Praça São Pedro, o Papa se despediu com o tradicional: ‘Desejo a todos um bom domingo. Por favor, não se esqueçam de rezar por mim. Bom almoço e até logo”.
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