O coração de Jesus Cristo é o lugar de experimentarmos a misericórdia. O Senhor se compadece das nossas fraquezas, já que Ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado (cf. Hb 4,15). Por isso, Cristo nos acolhe em Sua misericórdia, no trono do Seu coração. É Nosso Senhor quem primeiro vem a nós, como Ele mesmo disse a Santa Faustina: “Não tenhas medo do teu Salvador. Eu, por primeiro, tomo a iniciativa de Me aproximar de ti” (Diário 1.485).
Nós precisamos estar dentro do coração misericordioso de Jesus, que sempre está aberto e acessível a todos. Podemos perceber essa realidade quando Nosso Senhor diz a Santa Faustina: “A minha misericórdia é maior que as tuas misérias e as do mundo inteiro, quem pode medir a extensão da minha bondade? Por ti desci do céu à terra, por ti permiti que me pregassem na cruz, por ti permiti que fosse aberto pela lança o meu sacratíssimo coração e, assim, abri para ti uma fonte de misericórdia” (D. 1.485).
O coração de Jesus Cristo é o lugar de experimentarmos a misericórdia. O Senhor se compadece das nossas fraquezas, já que Ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado (cf. Hb 4,15). Por isso, Cristo nos acolhe em Sua misericórdia, no trono do Seu coração. É Nosso Senhor quem primeiro vem a nós, como Ele mesmo disse a Santa Faustina: “Não tenhas medo do teu Salvador. Eu, por primeiro, tomo a iniciativa de Me aproximar de ti” (Diário 1.485).
Nós precisamos estar dentro do coração misericordioso de Jesus, que sempre está aberto e acessível a todos. Podemos perceber essa realidade quando Nosso Senhor diz a Santa Faustina: “A minha misericórdia é maior que as tuas misérias e as do mundo inteiro, quem pode medir a extensão da minha bondade? Por ti desci do céu à terra, por ti permiti que me pregassem na cruz, por ti permiti que fosse aberto pela lança o meu sacratíssimo coração e, assim, abri para ti uma fonte de misericórdia” (D. 1.485).
Tudo o que Jesus sofreu foi também para que pudéssemos experimentar a misericórdia em nossa vida, que sempre vem ao encontro das nossas fraquezas e angústias, pois, diante dos nossos erros, as pessoas e o mundo podem até querer nos condenar, mas Jesus Cristo nunca nos condena, porque Ele é o Amor.
Jesus não faz acepção de pessoas para derramar a Sua misericórdia redentora. Ele faz questão de chamar excluídos e pecadores (Cf. Marcos 2,17), envolvendo todos no Seu plano salvífico. Dessa forma, Cristo não faz distinção para manifestar Sua misericórdia, que é para todos. Entretanto, muitas vezes, desviamo-nos dessa misericórdia quando insistimos no sentimento de culpa, que nos faz bloquear Sua ação em nós, pois ficamos paralisados por culpas relacionadas ao que fizemos e ao que não fizemos no decorrer da nossa vida.
Isso nos leva a uma desconfiança do amor, da bondade e da misericórdia de Deus, o que faz com que nos afastemos d’Ele e não nos permitamos ser alcançados por Ele. Por isso, é necessário, diariamente, repetir: Jesus, eu confio em vós, eu confio no Seu coração misericordioso, que me perdoa e acolhe hoje e sempre.
São João Paulo II disse: “que a humanidade acolha e compreenda a Divina Misericórdia”. Em Mateus 5,7, Jesus diz: “Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia”. Assim, a partir dessas duas frases, façamos uma análise se temos exercido a misericórdia ou se temos julgado e condenado nossos irmãos.
Na Catequese do Papa Francisco, em 10/09/2014, ele disse: “é a misericórdia que muda o coração e a vida, ela pode regenerar uma pessoa e permitir que esta se insira de modo novo na sociedade”. Sabemos que Jesus é essa misericórdia que transforma os corações, mas nós precisamos nos convencer interiormente dessa verdade e colocá-la em prática na nossa vida.
Peçamos a intercessão da Mãe da Misericórdia, a Virgem Maria. Que ela nos conduza nesta “misericórdia que se estende, de geração em geração” (Lucas 1,50), para que, como seu Filho Jesus, possamos testemunhar com a vida o que professamos pela fé.
Vatican News
O Papa Francisco recebeu, no Vaticano, nesta quinta-feira (21/04), o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán. No encontro que durou 40 minutos, o Santo Padre expressou seu apreço pelo trabalho de proteção e acolhimento que a Hungria está fazendo pelas pessoas que fogem da Ucrânia. O primeiro-ministro húngaro chegou ao Vaticano pouco antes das 11hlocais, acompanhado por uma comitiva de quatro pessoas. Como estava em visita particular, ele não se encontrou com o secretário de Estado, cardeal Pietro Parolin, que se encontra atualmente no México, nem com o secretário para as Relações com os Estados, dom Paul Richard Gallagher.
Esta é a primeira viagem de Orbán depois de sua nova vitória eleitoral em 3 de abril. O partido Fidesz obteve a quarta maioria parlamentar consecutiva de dois terços nas eleições. “Minha primeira viagem oficial após as eleições me levará ao Vaticano, ao Papa Francisco”, informou Orbán, na última quarta-feira (20/04), em sua conta no Facebook, onde postou uma foto de seu aperto de mão com o pontífice. Quatro anos atrás, após as eleições de 2018, a primeira viagem de Orbán foi a Varsóvia.
A audiência, na Biblioteca Apostólica, começou às 11h05. “Estou feliz com a sua presença aqui”, disse o Papa, fazendo sentar-se à mesa o primeiro-ministro da Hungria. A conversa, na presença de um intérprete, terminou às 11h45. Orbán deu ao Pontífice alguns presentes: dois livros, de e sobre Béla Bartók, compositor húngaro e especialista em música. Em seguida, entregou uma coleção de discos de música lírica e um volume de 1750 com a Liturgia das Horas para a Semana Santa em inglês e latim.
O Papa retribuiu com um painel de bronze representando São Martinho de Tours, natural da Panônia, atual Hungria, no ato de proteger o pobre, dando-lhe uma parte de seu manto. Ao apresentar este presente, o Papa expressou seu apreço pelo acolhimento dos refugiados ucranianos em solo húngaro: “Escolhi isso para você, São Martinho que é húngaro, e pensei que vocês húngaros estão recebendo atualmente todos esses refugiados”, disse Francisco. O Papa também doou os documentos do pontificado, a Mensagem para o Dia Mundial da Paz deste ano, o Documento sobre a Fraternidade Humana, assinado em 2019, em Abu Dhabi, e o livro publicado pela Livraria Editora Vaticana (LEV) sobre a Statio Orbis de 27 de março de 2020.
Um primeiro encontro ‘privado’ entre Orbán e Francisco, no Vaticano, ocorreu 28 de agosto de 2016, quando o Papa recebeu o grupo de líderes e parlamentares cristãos europeus que participaram do encontro anual da Rede/ICln, em Frascati. A última vez que os dois se encontraram foi em 12 de setembro de 2021, quando o Papa foi a Budapeste para o encerramento do Congresso Eucarístico Internacional. Antes da Missa, o Papa, acompanhado pelo secretário de Estado, cardeal Pietro Parolin, e pelo secretário para as Relações com os Estados, dom Paul Richard Gallagher, encontrou Orbán, junto com o presidente da República, Janos Ader, e o vice-primeiro-ministro, Zsolt Semjén, na Sala Românica do Museu de Belas Artes.
O tema da imigração tornou-se urgente novamente com a eclosão da guerra na Ucrânia. A Hungria mostrou sua disponibilidade de acolher os refugiados. No início de abril, Orbán teve uma conversa com o presidente russo, Vladimir Putin, pedindo um “cessar-fogo” imediato na Ucrânia. “A sua resposta foi positiva, mas com condições”, explicou Orbán numa coletiva de imprensa, dizendo que convidou Putin a Budapeste junto com os líderes da França, Alemanha e Ucrânia. O primeiro-ministro húngaro assumiu posições consideradas mais ‘moderadas’ em relação à Rússia sobre as sanções e o apoio a Kiev, e expressou sua recusa em fornecer armas aos ucranianos.
Quanto aos refugiados, mais de 600 mil pessoas fugiram do país invadido e chegaram às fronteiras da Hungria, onde foram lançadas várias iniciativas de apoio ao acolhimento e permanência. Para muitos, a Hungria representa uma ‘ponte’ para chegar a outras áreas da Europa, em particular Alemanha e Itália, onde vivem e trabalham parentes e amigos. Cinco fronteiras que as realidades católicas e não católicas da Hungria – da Cáritas à Cruz Vermelha às igrejas protestantes – se dividiram para lidar de forma mais orgânica com a emergência. O governo húngaro diz que ofereceu todo o seu apoio, incluindo apoio econômico: o vice-primeiro-ministro Semjén também reiterou isso em sua conversa em Budapeste com o cardeal Michael Czerny, prefeito interino do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, enviado pelo Papa à Hungria e à Ucrânia nos primeiros dias de março para mostrar proximidade aos refugiados ucranianos. Czerny foi recebido em audiência no Palácio Presidencial no segundo dia de sua missão e o vice-primeiro-ministro reiterou a “ótima colaboração entre Estado e Igreja na assistência aos refugiados”. “A Hungria acolherá os refugiados sem nenhuma limitação”, disse Semjén. Uma atitude que Czerny desejou que se torne permanente, não se limitando apenas à emergência da guerra, e sobretudo estendida a todos os povos do mundo: “Que estes braços estejam cada vez mais abertos”. Semjén, no mesmo encontro, também defendeu a escolha de não enviar armas para a Ucrânia: “As armas não passam pelo território húngaro porque não queremos alargar o conflito. Esperamos uma solução diplomática”.
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