Domingo, 24 de julho de 2022, será celebrada em toda a Igreja universal o 2º Dia Mundial dos Avós e dos Idosos. O tema escolhido pelo Santo Padre para a ocasião foi apresentado nesta terça-feira (15/02): “Dão fruto mesmo na velhice” (Sl 92, 15), e pretende destacar o quanto os avós e idosos são um valor e um dom, tanto para a sociedade quanto para a comunidade eclesial.
O tema – segundo uma nota do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida – é também um convite a reconsiderar e valorizar os avós e os idosos, tão frequentemente deixados às margens das famílias, das comunidades civis e eclesiais. A experiência de vida e de fé deles pode contribuir, com efeito, para construir sociedades conscientes das suas próprias raízes e capazes de sonhar um futuro mais solidário.
O convite a dar ouvidos à sabedoria dos anos revela-se, além disso, particularmente significativo no contexto do caminho sinodal que a Igreja tem empreendido.
O Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida convida as paróquias, as dioceses, as realidades associativas e comunidades eclesiais do mundo inteiro a encontrarem as modalidades para celebrarem esse Dia, cada qual no seu contexto pastoral, e, para tanto, colocará brevemente à disposição de todos algumas ferramentas pastorais destinados pensados para este fim.
Sobre o tema deste ano “Dão fruto mesmo na velhice”, eis o que nos disse o secretário do Dicastério, Padre Alexandre Awi.
Um fruto valioso do ano Família Amoris Laetitia foi a convocação pela primeira vez do Dia mundial dos avós e dos idosos no ano passado. É uma tradição que se deve manter todos os anos e o Papa convida as comunidades paroquiais, as dioceses, os movimentos, toda a igreja, a celebrar novamente neste ano de 2022, neste ano especificamente no dia 24 de julho, o Dia Mundial dos Avós e dos Idosos. Hoje o Papa nos indicou qual vai ser o tema que deve mover esta celebração: “Dão fruto mesmo na velhice”, ou seja, os nossos avós, os nossos idosos, têm uma grande capacidade de serem fecundos mesmo quando já têm os anos avançados, ou seja, há uma riqueza de sabedoria na vida dos nossos avós dos nossos idosos.
Queremos então convidar as paróquias, as dioceses, as associações, os movimentos, todas as comunidades eclesiais, a se unirem nesse esforço conjunto de valorizar a presença dos idosos na nossa vida social e eclesial. Perceber que eles são as raízes da nossa fé, são as raízes da nossa história, e são capazes de dar frutos, apesar da idade avançada ou justamente por causa dessa idade avançada, porque têm uma experiência de vida que é muito valiosa para as novas gerações, especialmente para os mais jovens. Que possamos então durante este ano valorizar essa presença e celebrar os frutos maduros que vêm da vida dos nossos avós e de todas as pessoas idosas com as quais temos a honra e a alegria de conviver.
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