Este artigo, dedicado ao Santo Rosário, não poderia ser iniciado senão com um comovente testemunho de São João Paulo II sobre a prática da recitação diária desta oração. A contemplação dos mistérios do Rosário, aliás, pode ser considerada por cada um de nós como um autêntico caminho de santificação, afirma o próprio São João Paulo II. Eis o testemunho:

Desde a minha juventude, esta oração teve um lugar importante na minha vida espiritual. O Rosário acompanhou-me nos momentos de alegria e nas provações. A ele confiei tantas preocupações; nele encontrei sempre conforto. O Rosário é a minha oração predileta. Oração maravilhosa! Maravilhosa na simplicidade e na profundidade.
(Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae)

A oração do Santo Rosário

Conta-se que a oração do Santo Rosário não surgiu com a estrutura tal qual se encontra nos dias de hoje. Ao longo dos séculos, essa antiga prática de oração foi sofrendo diversas transformações ao mesmo tempo em que ia sendo difundida entre os cristãos católicos de todo o mundo. Cabe recordar que esta singela oração jamais encontrara resistências entre os católicos, ao contrário, sua simplicidade cativante sempre atingiu o coração e a vida dos fiéis que buscavam uma espiritualidade verdadeira, aquela que os apontasse para o céu.

Segundo uma explicação enormemente difundida, a oração do Rosário foi inspirada na vida dos monges. Os fiéis leigos, ao observarem a prática da oração contínua dos 150 salmos que os monges realizavam dentro dos mosteiros e conventos, passaram a querer imitá-los de alguma forma. Como muitos não sabiam ler ou não dispunham de tempo suficiente para cumprir esta prática monacal, em vez de 150 salmos, esses fiéis passaram a rezar 150 Ave-Marias.

Posteriormente, as 150 Ave-Marias foram divididas em grupos de 50 Ave-Marias (terço), que, por sua vez, foram sendo subdivididas em grupos de 10 Ave-Marias (cada dezena dos mistérios). Isso explica, inclusive, o nome daquele objeto que comumente é usado nesta prática de oração, ou seja, o “terço”. O terço, portanto, é composto por 50 Ave-Marias, quer dizer, a terça parte das 150 Ave-Marias que compõem o rosário completo.

Porém, hoje em dia, o rosário não conta mais com 150 Ave-Marias, mas com 200. Essa alteração se deu recentemente, no ano de 2002, pelo Papa São João Paulo II. Por meio da carta apostólica “Rosarium Virginis Mariae” (O Rosário da Virgem Maria), o Papa incentivou vividamente o acréscimo de mais um grupo de 50 Ave-Marias à oração do Rosário (este novo grupo foi chamado de “mistérios luminosos”). Contudo, o nome da oração das 50 Ave-Marias permaneceu sendo chamado de “Terço” ou “Santo Terço”.

Os mistérios do Santo Rosário

Sendo assim, atualmente a oração completa do Rosário da Virgem Maria é composta por quatro Mistérios que relembram os principais episódios da vida de Nosso Senhor Jesus Cristo, são eles: os Mistérios Gozosos (ou mistérios da alegria), os Mistérios Dolorosos (ou mistérios da dor), os Mistérios Gloriosos (ou mistérios da glorificação de Jesus) e, por fim, os Mistérios Luminosos (ou mistérios da luz).

Não existe uma regra ou uma imposição para a oração diária desses mistérios do Santo Rosário. Cada fiel poderá estabelecer, segundo as suas possibilidades, a forma como se encaixa melhor à sua vida. Por exemplo, aqueles que puderem, podem rezar os quatro mistérios do Santo Rosário a cada dia. Quem não possui essa disponibilidade, pode rezar um único mistério (terço) por dia. O mais importante é a fidelidade na oração diária.

Pensando nisso, o Papa São João Paulo II, de maneira muito pedagógica, sugeriu (não impôs) que cada um dos mistérios fosse rezado em dias específicos da semana. Sendo assim, a divisão ficou da seguinte forma: segunda-feira e sábado (Mistérios Gozosos), terça e sexta-feira (Mistérios Dolorosos), quarta-feira e domingo (Mistérios Gloriosos) e quinta-feira (Mistérios Luminosos).

Algo importante deve ser dito sobre o Santo Rosário: ele pode ser rezado particularmente ou em grupo. Além disso, o Rosário é uma forma de oração vocal ou mental, ou seja, pode ser rezado mentalmente (sem a presença da voz) ou em voz audível. Cada pessoa e conforme as circunstâncias discernirá qual modalidade será usada para rezar o Rosário. Porém, São Luís Maria Grignion de Montfort no seu livro “O admirável segredo do Santíssimo Rosário” nos orienta a fazer um esforço para unir a oração vocal e a mental durante a recitação do Santo Rosário.

Como rezar o santo terço?

Agora que já conhecemos um pouco mais sobre o Santo Rosário, chegou o momento de praticarmos. Antes de dar início a oração propriamente dita, pode-se fazer um breve momento de entrega de suas intenções, talvez um pedido, um agradecimento, a apresentação das intenções. Esse momento pode ser bem espontâneo, porém, existem várias orações de oferecimento já compostas, por exemplo:

Divino Jesus, eu vos ofereço este Terço, que vou rezar, contemplando os mistérios de nossa Redenção. Concedei-me, pela intercessão de Maria, vossa Mãe Santíssima, a quem me dirijo, as virtudes que me são necessárias para bem rezá-lo e a graça de ganhar as indulgências anexas a esta santa devoção.

Inicia-se, em seguida, a oração do Rosário com o sinal da cruz:

“Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.”

Em seguida, segurando a cruz do terço, reza-se o “Creio” da seguinte maneira:

“Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor; que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos Santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.”

Na primeira conta do terço (logo depois da cruz), reza-se a oração do Pai Nosso:

“Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.”

Passa-se, então, para a 1ª das três contas menores do terço. Em cada uma dessas contas, reza-se uma Ave-Maria dando um total de três Ave-Marias. É comum oferecer cada uma dessas Ave-Marias às pessoas da Santíssima Trindade, ou seja, uma Ave-Maria para o Pai, outra para o Filho e a última para o Espírito Santo. Esta oração se reza assim:

“Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.”

Conclui-se esta primeira parte do terço com a oração do Glória-ao-Pai da seguinte maneira:

“Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém.”

A partir desse momento, anuncia-se o tema do primeiro Mistério, por exemplo: “Neste primeiro mistério gozoso, contemplo (contemplamos) a anunciação do anjo à Virgem Maria”. (Ao final deste artigo, deixarei a lista completa dos quatro Mistérios do Rosário).

Depois de anunciar o primeiro mistério, reza-se um Pai-Nosso e dez Ave-Marias. Ao concluir as dez Ave-Marias, reza-se novamente o “Glória-ao-Pai” como mencionado acima. Em seguida, reza-se uma oração que a própria Virgem Maria pediu para que rezássemos por ocasião de suas aparições em Fátima, Portugal. Eis a oração:

“Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno. Levai as almas todas para o céu e socorrei principalmente as que mais precisarem”.

Pode-se inserir, aqui, uma ou mais jaculatórias da preferência de quem está rezando. (jaculatórias são orações ou invocações bem curtas, por exemplo: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós, que recorremos a Vós”, “Santa Maria, rainha dos céus, rogai por nós”, “Jesus, Maria e José, a minha família vossa é” etc.).

Em seguida, anuncia-se o segundo mistério e procede-se como no mistério anterior, rezando um Pai-Nosso, dez Ave-Marias, Glória-ao-Pai e jaculatória. Em todos os cinco Mistérios do Terço procede-se dessa mesma maneira.

Depois de concluir o quinto mistério, o terço já se encaminha para o seu fechamento. Reza-se, para concluí-lo a antiquíssima oração da “Salve-Rainha” que, comumente é precedida por uma breve oração de agradecimento. Então, fica assim:

“Infinitas Graças vos damos, soberana Rainha pelos benefícios que todos os dias recebemos de vossas mãos liberais. Dignai-vos, agora e para sempre, tomarmos debaixo do vosso poderoso amparo. E para mais vos obrigar, vos saudamos com uma Salve Rainha”:

‘Salve Rainha mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa salve! A vós bradamos os degredados filhos de Eva, a vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas, eia pois, advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei; e depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito fruto do vosso ventre, ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre virgem Maria. Rogai por nós Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém!”

O Santo Terço, então, é finalizado como começou com o sinal da cruz:

“Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!”

Caso a pessoa que estiver rezando queira dar seguimento aos demais mistérios na sequência, o agradecimento final e a Salve-Rainha poderão ser rezados somente após o último mistério contemplado, ou seja, a pessoa pode rezar todos os quatro terços (ou, os quatro Mistérios) na sequência, não havendo a necessidade de rezar a Salve Rainha ao final de cada terço meditado.

Dicas para rezar  o terço

Em resumo, a estrutura do Santo Terço fica assim:

1) Oração inicial e/ou intenções;
2) Sinal da cruz;
3) Creio;
4) Um Pai-Nosso e três Ave-Marias;
5) Glória-ao-Pai;
6) Anúncio do mistério, seguido por um Pai-Nosso e dez Ave-Marias;
7) Glória-ao-Pai seguido pelas jaculatórias;
8) Rezam-se os demais mistérios conforme o primeiro;
9) Após o quinto mistério, reza-se a oração de agradecimento seguida pela Salve-Rainha;
10) Finaliza-se como Sinal da Cruz.

A lista completa de cada mistério é esta:

MISTÉRIOS GOZOSOS (segunda-feira e sábado)
1. A Anunciação do anjo à Virgem Maria.
2. A visitação de Nossa Senhora à sua prima Santa Isabel.
3. O nascimento do menino Jesus em Belém.
4. A Apresentação do Senhor ao Templo (e a purificação da Virgem Maria).
5. A perda e o encontro do Menino-Deus no Templo.

MISTÉRIOS LUMINOSOS (quinta-feira)
1. O batismo do Senhor no Jordão.
2. A autorrevelação de Cristo nas bodas de Caná.
3. O anúncio do Reino de Deus e o convite à conversão.
4. A Transfiguração do Senhor.
5. A instituição da Santíssima Eucaristia.

MISTÉRIOS DOLOROSOS (terça e sexta-feira)
1. A agonia de Jesus no Horto das Oliveiras.
2. A flagelação do Senhor.
3. A coroação de espinhos.
4. Jesus carregando a cruz até o Calvário.
5. A crucificação e morte de Jesus.

MISTÉRIOS GLORIOSOS (quarta-feira e domingo)
1. A Ressurreição do Senhor.
2. A Ascensão do Senhor aos céus.
3. A vinda do Espírito Santo.
4. A Assunção de Nossa Senhora ao céu.
5. A coroação de Maria Santíssima no céu.

Basta olharmos para os temas de cada mistério para percebermos que, embora nos dirijamos diretamente a Virgem Maria, não deixamos de glorificar, também, a Santíssima Trindade. Deus Pai é glorificado porque honramos a mais perfeita de suas criaturas, afirma São Luís Maria Grignion de Montfort. O Filho é glorificado porque louvamos sua Mãe puríssima. O Espírito Santo é glorificado porque admiramos as graças com as quais cobriu sua esposa. Desse modo, toda honra dada à Virgem Maria retorna para Deus, que é a causa de toda perfeição e virtude.

Reserve um momento para rezar

Muitos também se perguntam: “o que se deve pensar enquanto se reza o Santo Terço?”. São Luís nos ensina que, para bem rezar a oração do Rosário, é preciso, acima de tudo, estar bem concentrado, “pois Deus ouve muito mais a voz do coração do que a dos lábios”. Segundo ele, rezar com distrações voluntárias seria uma grande irreverência que tornaria nossos Rosários infrutuosos.

Porém, o santo também reconhece que ninguém consegue rezar o Rosário sem se distrair com alguma coisa. É preciso reconhecer a dificuldade de se rezar uma única Ave-Maria sem que a imaginação, sempre irrequieta, não desvie a nossa atenção. De qualquer forma, o esforço heroico para vencer as distrações também faz parte da oração.

Para nos ajudar, São Luís ainda dá uma dica. Ele pede que, antes de iniciarmos a oração, coloquemos o nosso coração na presença de Deus e acreditemos piamente que a Virgem Maria, juntamente com seu Filho Jesus, estão olhando para nós. A cada Ave-Maria bem rezada, nosso bom Anjo da Guarda recolhe-as como que recolhessem rosas para fazer uma coroa para Jesus e Maria.

Antes de concluir o artigo, é importante salientar que o objeto terço, geralmente feito de madeira ou de metal, não é essencial para a oração do Santo Terço. Este objeto é apenas uma ferramenta de auxílio. Na sua falta, pode-se rezar contando mentalmente a quantidade das Ave-Marias ou, até mesmo, utilizando-se dos próprios dedos.

Diante de tudo o que descobrimos sobre o Santo Rosário, não temos mais desculpa para deixarmos de rezá-lo todos os dias. Vimos acima que o Papa São João Paulo II nos disse que essa preciosíssima devoção é capaz de nos colocar dentro do caminho da santidade. Basta olhar para a vida desse grande homem e santo da Igreja que, por onde andava, sempre estava com o seu terço nas mãos.

Peçamos, então, a intercessão de São João Paulo II, a fim de que o nosso coração seja alargado por amor a Vigem Maria e a seu Filho Jesus, nosso Salvador e Redentor.

Se esse artigo ajudou você, não deixe de indicá-lo a alguém! Deus abençoe você e até a próxima!

Canção Nova

Na manhã desta quinta-feira (07/10) o Papa Francisco participou de um Ato Acadêmico para a Instituição de um ciclo de estudos sobre o “Cuidado da nossa Casa Comum e a Proteção da Criação” e da Cátedra UNESCO “Um futuro de educação à sustentabilidade”. O Papa iniciou seu discurso agradecendo a presença de todos e principalmente do Patriarca Bartolomeu de Constantinopla “com quem compartilhamos o dever de proclamar o amor à criação e o compromisso por sua preservação”.

Francisco recordou em seguida a mensagem em vista da COP26 em Glasgow escrita juntamente com o Patriarca Bartolomeu e o arcebispo Justin Welby , Primaz da Igreja Anglicana.

“Penso que todos nós estamos conscientes: o mal que estamos fazendo ao planeta não se limita mais aos danos ao clima, à água e ao solo, mas agora ameaça a própria vida na Terra. Diante disso, não basta repetir declarações de princípio que nos fazem sentir bem porque, entre outras coisas, também estamos interessados no meio ambiente. A complexidade da crise ecológica exige responsabilidade, concretude e competência”

A atividade acadêmica 

O Papa ponderou que estas escolhas recordam a missão original das Universidades onde diversas áreas do saber se encontram, onde estudantes e professores se reúnem para refletir e desenvolver criativamente novos caminhos para o futuro: “A atividade acadêmica – disse ainda o Papa – é chamada a promover uma conversão ecológica integral a fim de preservar o esplendor da natureza, antes de tudo reconstruindo a unidade necessária entre as ciências naturais e sociais com o que é oferecido pela reflexão teológica, filosófica e ética, a fim de inspirar a norma jurídica e uma saudável visão econômica”.

Em seguida Francisco falou sobre a presença da mais alta representação da UNESCO no encontro agradecendo “o objetivo pela atenção ativa que prestou a esta iniciativa ao lançar o caminho para uma cátedra sobre o Futuro da Educação à Sustentabilidade”. Ao falar sobre o novo ciclo de estudos em ecologia e meio ambiente lançado na Universidade Francisco recordou: “Deve ser um ponto de encontro para a reflexão sobre ecologia integral, capaz de reunir diferentes experiências e pensamentos, combinando-os através do método de pesquisa científica.

“Desta forma, a Universidade não é apenas uma expressão da unidade do conhecimento, mas também a depositária de um imperativo que não tem fronteiras religiosas, ideológicas ou culturais: salvaguardar nossa casa comum, preservá-la de ações perversas, talvez inspiradas pela política, economia e educação ligadas ao resultado imediato, em benefício de poucos”

Interesse deve se tornar missão

Para uma ecologia integral, recordou Francisco devemos vincular os objetivos de desenvolvimento sustentável com uma relação de causa e efeito sem esquecer que “não há ecologia sem uma antropologia adequada” (Laudato si’, 118). Sem uma verdadeira ecologia integral teremos “um novo desequilíbrio, que não só deixará de resolver problemas, mas acrescentará novos” (ibidem)”

Portanto:

“A ideia de um ciclo especial de estudos, serve para transformar até mesmo entre os crentes o mero interesse pelo meio ambiente em uma missão realizada por pessoas formadas, fruto de uma experiência educacional adequada”

Por fim o Papa adverte aos presentes: “Esta é a maior responsabilidade diante daqueles que, por causa da degradação ambiental, são excluídos, abandonados e esquecidos. Um trabalho para o qual as Igrejas, por vocação, e toda pessoa de boa vontade são chamadas a dar toda a contribuição necessária, fazendo-se a voz daqueles que não têm voz, que se eleva acima dos interesses partidários e não fica apenas reclamando”.

E concluindo disse: “Abandonemos definitivamente o ‘sempre foi feito assim’, o que não nos torna confiáveis porque gera superficialidade e respostas que só aparentemente são válidas”. Pelo contrário, somos chamados a um trabalho qualificado, que exige generosidade e gratuidade de todos para responder a um contexto cultural cujos desafios exigem concretude, precisão e capacidade de enfrentá-los” .

Vatican News