Eis o tempo de conversão. Eis o dia da salvação. Ao Pai voltemos, juntos andemos, eis o tempo de conversão. Mais um ano o Senhor nos concede a graça de vivermos este tempo forte de conversão, que é a Quaresma. Tempo favorável ao arrependimento e ao retorno à casa paterna. Tempo de fazermos a experiência do amor de Deus manifestado em Jesus Cristo. Alguns passos somos chamados a dar neste tempo de reflexão e de mudança de vida, e a Igreja nos indica três: a oração, o jejum e a esmola.
De Deus nós viemos e para Ele voltaremos. Necessitamos, cada vez mais, de nos colocarmos na presença d’Ele e mantermos nosso contato de intimidade. Deus nos convida a uma vida de entrega, e em Jesus Ele se revela como um Pai amoroso que quer, cada vez mais, a presença de Seus filhos e filhas. A Quaresma é o tempo favorável à oração, pois só vivendo uma vida de oração vamos compreende a vontade de Deus para nossa vida, e assim, amar a vontade d’Ele.
O jejum nos lembra a nossa fragilidade humana. Somos pó, e pelo pecado, a semente da rebeldia entrou no coração da humanidade. O jejum nos ajudará a trazermos cativos nas mãos de Deus nossas más inclinações. Pelo jejum, Jesus, repleto do Espírito Santo, venceu as tentações do diabo e, assim, realizou a vontade do Pai.
Estamos acostumados a dar para os outros aquilo que nos sobra. Esmola no Brasil se tornou algo a ser dado nas feiras livres. A esmola quaresmal é totalmente diferente, ela é o fruto do nosso jejum, da nossa abstinência quaresmal.
Seguindo esses passos, abrindo-nos à ação do Espírito Santo, estaremos vivendo uma verdadeira Quaresma, voltando, assim, para a casa do Pai e experimentado o Seu abraço amoroso.
A paz de Jesus!
Equipe de Colunistas do Formação
A última semana de fevereiro foi de retiro individual em oração com os Exercícios Espirituais de Quaresma. Já nesta segunda-feira (1), o Papa Francisco começa o mês de março cumprindo agenda no Vaticano, na semana que também marca o retorno das viagens apostólicas internacionais com a visita ao Iraque a partir de sexta-feira (5).
Uma das audiências oficiais do dia foi com uma delegação do Centro Franciscano de Solidariedade da cidade italiana de Florença. Em discurso, o Papa começou recordando o “precioso serviço de escuta e de proximidade” da associação realizado há quase 40 anos com famílias que se encontram em condições econômicas e sociais difíceis, e com pessoas idosas ou deficientes que precisam de apoio e companhia.