Na manhã de sábado, 17 de outubro, por ocasião de um encontro com a Arma dos Carabineiros da Companhia Roma-São Pedro no Palácio Apostólico, o Papa Francisco revelou de modo informal aos presentes algo que o deixa mais próximo de todos nós:
“Todas as manhãs, quando chego ao meu escritório aqui na Biblioteca, rezo para Nossa Senhora e depois vou até à janela para olhar a Praça São Pedro, a cidade e, lá de cima, vejo vocês. Todas as manhãs saúdo todos vocês com o coração e lhes agradeço”
É bonito e comovedor pensar que todas as manhãs o Papa espia entre as cortinas de seu escritório para olhar a praça e a cidade e nos abençoa, reza a Deus por todos nós, por toda a humanidade. Ele olha sem ser visto, secretamente, para a janela onde todos os domingos aparece na TV em todo o mundo, e pensa em nossos trabalhos e sofrimentos, e dá graças por aqueles que fazem o bem, por aqueles que cuidam das pessoas mais frágeis.
Ela invoca sobre nós os dons do Espírito Santo, reza à nossa “mais terna Mãe” para que ela possa levar ao seu Filho todas as nossas necessidades e expectativas: “Ela é mãe e, como todas as mães ela sabe como custodiar, como proteger, como ajudar”.
Caminhando na Praça São Pedro, muitas vezes levantamos os olhos para aquela janela onde tantos Papas olharam para fora e nos vêm tantas lembranças. Hoje podemos imaginar que por trás das cortinas Francisco também está olhando para nós, cuidando de nós, rezando por nós.
Mas também o Papa, no final de cada encontro, pede orações: “E por favor, não se esqueçam de rezar por mim”. O Papa precisa disso, especialmente neste período difícil que a Igreja e a humanidade estão vivendo. Sim, rezemos pelo Papa.
Vatican News