Após rezar o Angelus neste domingo, o Papa recordou que no sábado, 22, foi celebrado o Dia Internacional em Homenagem às Vítimas de Perseguição Religiosa, “em memória das vítimas de atos de violência com base na religião e na crença”. “Rezemos por estes nossos irmãos – foi o seu pedido – e com a oração e a solidariedade apoiemos também aqueles – e são muitos – que ainda hoje são perseguidos por causa da sua fé religiosa. Tantos!”

Francisco também expressou sua proximidade à população de Cabo Delgado, Moçambique, vítima do terrorismo internacional:

“Gostaria também de reiterar a minha proximidade à população de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, que está sofrendo por causa do terrorismo internacional. Faço isso na viva memória da visita que fiz àquele querido país há cerca de um ano.”

Na manhã da última quarta-feira, 19 de agosto, Francisco telefonou para o bispo de Pemba, Dom Luiz Fernando Lisboa, que tem denunciado o agravamento da situação humanitária no norte do país.

No telefonema, o Santo Padre expressou sua proximidade ao prelado e à população da região de Cabo delgado, dizendo acompanhar os acontecimentos na província com grande preocupação e assegurando sua oração.

“O Santo Padre – havia relatado Dom Luiz Fernando Lisboa – também me disse que se houvesse algo mais que ele pudesse fazer, não devemos hesitar em pedir-lhe. Ele está pronto a caminhar conosco. Eu exprimi a ele a meu profundo apreço pelo gesto do telefonema e disse-lhe quanto lhe agradecemos quando no dia 12 de Abril rezou por Cabo Delgado no Domingo de Páscoa durante a Bênção Urbi et Orbi. Disse-lhe que a sua referência à crise humanitária na nossa província fez com que outras pessoas também tomassem conhecimento da nossa situação. Começámos a ver mais Congregações, algumas organizações (humanitárias), indivíduos – tanto locais como externos, começando a ajudar na nossa situação. Eu disse: Santo Padre, o senhor colocou Cabo Delgado no mapa do mundo. E ele simplesmente comentou em italiano, ‘Che bello!’”

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