Os milhares de peregrinos que acompanharam a Oração Mariana do Angelus com o Papa Francisco neste domingo (25), na Praça São Pedro ou ao redor do mundo, viram a preocupação do Pontífice em relação aos incêndios na Amazônia, mas também meditaram sobre o Evangelho de hoje (cfr Lc 13,22-30).
O trecho de São Lucas “apresenta Jesus que passa ensinando pelas cidades e povoados, até Jerusalém, onde sabe que deve morrer na cruz para a salvação de todos os homens”. Nesse contexto, alguém perguntou a Ele se era verdade que poucos se salvariam, uma questão muito debatida naquele período, devido às diversas maneiras de interpretação das Escrituras. E Jesus respondeu, convidando “a usar bem o tempo presente” e fazendo “todo esforço possível para entrar pela porta estreita”.
“Esse é o problema. Jesus não quer nos iludir, dizendo: “Sim, fiquem tranquilos, é fácil, existe uma bonita estrada e, lá no final, um grande portão…”. Não fala isso: nos fala da porta estreita. Nos diz as coisas como são: a passagem é estreita. Em que sentido? No sentido que, para se salvar, é preciso amar a Deus e ao próximo, e isso não é confortável! É uma “porta estreita” porque é exigente, o amor é exigente sempre, requer empenho, ou melhor, “esforço”, isto é, uma vontade decidida e perseverante de viver segundo o Evangelho. São Paulo chama isso de “o bom combate da fé” (1Tm 6,12). É preciso o esforço de todos os dias, de cada dia para mar Deus e o próximo.”
Jesus usa de uma parábola para se explicar melhor e para insistir em fazer o bem nesta vida, independente do título e do cargo que exerce:
O Papa, então, continua motivando e nos conduzindo para esse percurso diário.
“Para nós, cristãos, isso significa que somos chamados a instaurar uma verdadeira comunhão com Jesus, rezando, indo na igreja, nos aproximando dos Sacramentos e nos nutrindo da sua Palavra. Isso nos mantêm na fé, nutre a nossa esperança, reaviva a caridade. E, assim, com a graça de Deus, podemos e devemos dedicar a nossa vida pelo bem dos irmãos, lutar contra qualquer forma de mal e de injustiça.”
Ao finalizar, o Papa diz que a primeira pessoa a nos ajudar nessa dedicação pelo bem é a Nossa Senhora: