O Papa Francisco dedicou a alocução que antecede a oração do Angelus à parábola do Bom Samaritano, proposta pela liturgia deste XV Domingo do Tempo Comum.
Para Francisco, esta parábola se tornou paradigmática da vida cristã: “Tornou-se o modelo de como um cristão deve agir”, convidando os fiéis a lerem o “tesouro” contido no Evangelho de Lucas.
Neste episódio, Jesus é interrogado por um doutor da lei sobre o que é necessário para herdar a vida eterna.
Jesus o convida a encontrar a resposta nas Escrituras: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração e com toda a tua alma, e ao teu próximo como a ti mesmo!”. Havia, porém, diferentes interpretações sobre quem seria o “próximo”. Então Jesus responde com esta parábola.
O protagonista é um samaritano, grupo na época desprezado pelos judeus. Portanto, não é casual a escolha de um deles como personagem positivo da parábola. Ao longo de uma estrada, o samaritano encontra um homem roubado e agredido por assaltantes. Antes dele, por aquela estrada, haviam passado um sacerdote e um levita, isto é, pessoas que se dedicavam ao culto de Deus. Mas não pararam. O único que lhe presta socorro é justamente o samaritano, “justamente quem não tinha fé!”.