O Santo Padre nomeou novos membros para a Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica.
Trata-se dos Cardeais Angelo De Donatis, Vigário Geral de Sua Santidade para a Diocese de Roma; Kevin Joseph Farrell, Prefeito do Dicastério para os Leigos, Família e Vida e Camerlengo da Santa Igreja Romana; Luis Francisco Ladaria Ferrer, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, e Ricardo Blázquez Pérez, Arcebispo de Valladolid (Espanha).
Assim como dos bispos Amilton Manoel da Silva, Bispo Auxiliar de Curitiba (Brasil); Paolo Bizzeti, Vigário Apostólico de Anatólia (Turquia); Sebastian Francis Shaw, Arcebispo de Lahore (Paquistão); Paskalis Bruno Syukur, bispo de Bogor (Indonésia); José de Jesús González Hernández, Prelado de Jesús María (México).
Dos Reverendíssimos Superiores Gerais: Arturo Sosa Abascal, S.I., Superior Geral da Companhia de Jesus; Guillermo Leon Arboleda Tamayo, O.S.B., Abade Presidente da Sub-congregação Cassinense da Ordem de São Bento; Saverio Cannistrà do Sagrado Coração, O.C.D., Superior Geral dos Carmelitas Descalços; Robert Irvin Schieler, F.S.C., Superior Geral dos Irmãos das Escolas Cristãs; Alejandro Moral Antón, O.S.A., Prior Geral da Ordem de Santo Agostinho; Roberto Genuin, O.F.M. Cap. Ministro geral da Ordem Franciscana dos Frades Menores Capuchinhos; Leonir Mario Chiarello, C.S., Superior Geral dos Missionários de São Carlos Borromeo (Scalabrinianas).
Das Reverendíssimas Superioras Gerais: Kathleen Appler, F.D.C., Superiora Geral das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo; Yvonne Reungoat, F.M.A., Superiora Geral das Filhas de Maria Auxiliadora (Salesianos de Dom Bosco); Françoise Massy, F.M.M., Superiora Geral das Irmãs Franciscanas Missionárias de Maria; Luigia Coccia, S.M.C., Superiora Geral das Missionárias, Pie Madri della Nigrizia (Missionárias Combonianas); Simona Brambilla, M.C., Superiora Geral das Missionárias da Consolata; M. Rita Calvo Sanz, O.D.N., Superiora Geral da Ordem da Companhia de Maria Nossa Senhora; e a Sra. Olga Krizova, Presidente Geral do Instituto Secular de Voluntários Dom Bosco.
Radio Vaticano
“Os migrantes são hoje o símbolo de todos os descartados da sociedade globalizada”: palavras do Papa Francisco ao presidir na manhã desta segunda-feira (08/07), na Basílica Vaticana, à celebração eucarística para recordar os seis anos de sua visita a Lampedusa.
A ilha ao sul da Itália foi a meta, exatamente em 08 de julho de 2013, da primeira viagem do Pontífice. Naquele ano, os desembarques de migrantes eram quase diários. Meses depois, em 03 de outubro, ocorreria a maior tragédia registrada nas imediações: num naufrágio de uma embarcação líbica, perderam a vida 368 pessoas.
“Não se trata apenas de migrantes, mas de pessoas humanas”, reforçou hoje o Papa em sua homilia na missa celebrada para um restrito grupo de pessoas, cerca de 250, convidadas pelo Dicastério para o Desenvolvimento Humano Integral.
Neste sexto aniversário da visita a Lampedusa, disse Francisco, “penso nos ‘últimos’ que diariamente clamam ao Senhor, pedindo para ser libertados dos males que os afligem”.
Estes são apenas alguns dos últimos que Jesus nos pede para amar e levantar. Infelizmente, prosseguiu o Papa, as periferias existenciais das cidades estão densamente povoadas de pessoas que foram descartadas, marginalizadas, oprimidas, discriminadas, abusadas, exploradas, abandonadas, de pessoas pobres e sofredoras.
No espírito das Bem-aventuranças, portanto, somos chamados a acudir misericordiosamente às suas aflições; saciar a sua fome e sede de justiça; fazer-lhes sentir a solícita paternidade de Deus.
“São pessoas; não se trata apenas de questões sociais ou migratórias! ‘Não se trata apenas de migrantes!’”, repetiu Francisco, que é o tema do 105º Dia Mundial do Migrante e do Refugiado (DMMR), que será celebrado em 29 de setembro próximo. “Os migrantes são, antes de mais nada, pessoas humanas e que, hoje, são o símbolo de todos os descartados da sociedade globalizada.”
Neste contexto, o Papa propôs a imagem da escada de Jacob, proposta na primeira leitura da liturgia de hoje.
Em Jesus Cristo, explicou, está assegurada e é acessível a todos a ligação entre a terra e o Céu. Mas subir os degraus desta escada requer empenho, esforço e graça. Os mais frágeis e vulneráveis devem ser ajudados.
Trata-se de uma grande responsabilidade, da qual ninguém se pode eximir, advertiu o Pontífice.
O Papa concluiu sua homilia agradecendo aos migrantes que, mesmo recém-chegados à Itália, já ajudam os “irmãos e irmãs” que chegaram depois. “Quero agradecer-lhes por este estupendo sinal de humanidade, gratidão e solidariedade.”
Radio Vaticano