Papa: somos responsáveis pelo caminho da paz

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Papa Francisco recebeu na manhã deste sábado (02/02) no Vaticano os membros do Conselho Nacional do Principado de Mônaco. Guiados pelo Arcebispo do Principado Bernard César Augustin Barsi, fazem uma viagem de estudos para conhecer o trabalho da Santa Sé.

O Papa iniciou seu discurso citando sua Mensagem para o Dia Mundial da Paz 2019, que fala da necessidade de uma boa política, que é um “serviço à coletividade humana” pois é um veículo fundamental para construir a cidadania e as obras do homem. Encorajou para que trabalhem juntos, como políticos, sempre, pelo bem comum, e pelo respeito dos valores que são a dignidade das pessoas e de cada vida humana, para a promoção de um futuro melhor.

Em seguida o Papa recordou o tradicional empenho do Principado na proteção do meio ambiente, mencionando o desafio do aquecimento global e suas consequências que colocam em perigo a vida dos homens. Elogiou os subsídios públicos para obras nos países mais pobres e a colaboração com a Igreja Católica e de outras confissões, além das ONGs.

Papa Francisco prosseguiu dizendo:

“ Desejo de coração, que além da ajuda concreta e necessária que é concedida, todas as iniciativas sejam um fermento de esperança, para criar um comportamento de confiança no futuro e no próximo, qualquer um que seja ”

O Papa observou que “a nossa responsabilidade é grande, especialmente para com os jovens” e que devemos dar-lhes confiança e coragem para manifestar seus talentos pelo bem de seu país e do mundo inteiro”.

“Em um mundo de crescente desconfiança e de egoísmo, até mesmo de rejeições, é urgente tecer laços entre as pessoas e os países, para que cresça em cada um o sentimento jubiloso da própria responsabilidade como habitante do mundo, cidadão e protagonista do futuro”. “Neste sentido – continuou o Papa – o voluntariado internacional para jovens diplomatas e as parcerias com organismos de solidariedade são istrumentos preciosos”.

Depois o Papa Francisco recordou as palavras de São Paulo VI no discurso à ONU em 1965, quando falou sobre a situação do homem no mundo moderno:

“ Nunca como hoje, numa época marcada por tal progresso humano, foi tão necessário o apelo à consciência moral do homem. Porque o perigo não vem nem do progresso nem da ciência (…). O verdadeiro perigo está no homem, que dispõe de instrumentos sempre mais poderosos, aptos tanto para a ruína como para as mais elevadas conquistas ”

Por isso, conclui o Papa:

“ Devemos repensar o nosso destino comum e construí-lo, devemos ser conscientes da nossa responsabilidade e empreender o caminho da paz com nós mesmos, da paz com os outros e da paz com a criação. Esta é a política da paz que eu convido todos a promover ”

Radio Vaticano

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