A oração de cura e libertação deve sempre ser ministrada

A oração de cura e libertação é uma oração preciosíssima e muito importante para o nosso dia a dia. Ela tem o poder pela fé, de nos ajudar em nossa cura física. Além disso, nos fortalece em nossa saúde mental, trazendo paz ao espírito. A oração de libertação é importante para fundamentar a cura interior e é importante, também, para que seja visível o sinal da cura do milagre de Deus em cada um de nós.

Ela é um combate contra nós mesmos diante das nossas fraquezas, das nossas misérias, limitações. Diante, até mesmo, das heranças negativas que trazemos em nós, seja na mente, no coração, no consciente, no inconsciente ou pelo mal que os nossos antepassados praticaram.

É, também, uma oração contra os embustes do inimigo, que tudo faz para desviar o homem da oração e da união com Deus. Por isso, a oração da libertação deve sempre ser ministrada. Não pode ser  ministrada só quando participamos de encontros ou quando vamos a um retiro, aprofundamento ou acampamento. A oração de cura e libertação ela tem de ser ministrada todos os dias da nossa vida.

Onde ela se faz necessária?

São muitas as situações onde a oração de cura e libertação se faz necessária. Como a princípio, dificilmente sabemos os motivos que originaram os problemas que estamos vivendo, seja da ordem que for, então, precisamos ter sempre, ao nosso alcance, uma poderosa oração de cura e libertação espiritual a nos auxiliar. Podem ser: oração de quebra de maldição dos antepassados, oração de renúncia, oração de invocação das Santas Chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo.

As Santas Chagas são potentíssimas. Papa Francisco nos ensina a invocação das cinco Chagas: a Chaga da mão esquerda, do pé esquerdo, da mão de direita, do pé direito e do coração perfurado. Sempre com a seguinte jaculatória: “Pela potentíssima Chaga da mão esquerda, sei que podes purificar, libertar e curar a mim e a minha família, livrando-nos de todo o mal físico e espiritual”. E, reza um Pai-Nosso, assim, faz com cada uma das Chagas.

Papa Francisco nos recomenda essa oração todas as noites antes de dormir

Faça em seguida a mesma jaculatória para a oração das outras Chagas. Então, teremos, durante à noite, a graça de dormirmos bem. A graça de não sofrermos pela insônia, pela opressão, pelo cansaço físico, pelo cansaço mental. Mas, tem a oração que ensinamos no livro “Por suas feridas fostes curados”, a oração que se chama “Via Sangres”, que é a invocação das sete Chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Nesse livro você verá que, cada uma dessas Chagas: Chaga da circuncisão; Chaga da agonia; Chaga da flagelação; da coração de espinhos; do caminho doloroso do calvário; da crucificação de Morte do Nosso Senhor Jesus Cristo; e do coração perfurado. O sangue aspergido de cada uma dessas Chagas, como fonte de exorcismo de cura e libertação, livra-nos de todos os males físicos e espirituais, dos antepassados, da gestação, do ventre materno e da nossa história de vida após o nosso nascimento.

 

Radio Vaticano

O Papa Francisco concluiu a série de catequeses sobre os Mandamentos iniciada na Audiência Geral de 23 de junho, usando o tema-chave dos “desejos”, que permite repassar o caminho feito e reassumir as etapas percorridas lendo o texto do Decálogo “à luz da plena revelação em Cristo”. Devido ao frio, o tradicional encontro das quartas-feiras foi realizado na Sala Paulo VI.

Falando aos 7 mil presentes, Francisco recordou que “partimos da gratidão como base da relação de confiança e de obediência: Deus não pede nada antes de ter dado muito. “Ele nos convida à obediência para nos resgatar das idolatrias que tanto poder têm sobre nós”, pois nos esvaziam e nos escravizam, enquanto que, aquilo “que nos dá estatura e consistência é a relação com Ele, que em Cristo nos torna filhos a partir de sua paternidade”.

Chamado à beleza da fidelidade, generosidade e autenticidade

“Isto – observou – implica um processo de bênção e de libertação, que são o repouso autêntico”:

“Esta vida libertada torna-se a aceitação da nossa história pessoal e nos reconcilia com aquilo que vivemos da infância ao presente, fazendo-nos adultos e capazes de dar a justa medida às realidades e às pessoas de nossa vida. Por este caminho entramos na relação com o próximo que, a partir do amor que Deus mostra em Jesus Cristo, é um chamado à beleza da fidelidade, da generosidade e da autenticidade”.

Coração novo

Para isto, temos necessidade de “um coração novo”, que se realiza pelo “dom de desejos novos”, que são “semeados em nós pela graça de Deus, em particular pelos Dez Mandamentos levados ao seu termo por Jesus”, como ensinou no Sermão da Montanha.

“Na contemplação da vida descrita no Decálogo – uma existência agradecida, livre, autêntica, que abençoa,  custódia e amante da vida, fiel, generosa e sincera – nós, quase sem perceber, nos encontramos diante de Cristo”.

Decálogo, “radiografia” de Cristo

O Decálogo – disse o Pontífice – “é a sua “radiografia”, o descreve como um negativo fotográfico que deixa aparecer a sua face – como no Santo Sudário”.

Desta forma, “o Espírito Santo fecunda o nosso coração, colocando nele os desejos que são um dom seu, os desejos do Espírito. Os desejos do Espírito, desejar segundo o Espírito. Desejar no ritmo do Espírito, desejar com a música do Espírito”. “E o Espírito gera uma vida que, seguindo esses desejos, suscita em nós a esperança, a fé e o amor”.

Com o Espírito, a lei torna-se vida

Assim, é possível descobrir o que significa que “o Senhor Jesus não veio para abolir a lei”, mas levá-la ao seu cumprimento, para fazê-la crescer.”

Se a lei segundo a carne era uma série de prescrições e de proibições, “segundo o Espírito, a lei torna-se vida, “porque não é mais uma norma, mas a própria carne de Cristo, que nos ama, nos procura, nos perdoa, nos consola e no seu Corpo recompõe a comunhão com o Pai, perdida pela desobediência do pecado”:

E assim (…), a negatividade na expressão do Mandamento: “não roubar, não insultar, não matar”, aquele “não”, transforma-se em uma atitude positiva: amar, dar lugar aos outros no meu coração, desejos que semeiam positividade. E esta é a plenitude da lei que Jesus veio nos trazer”.

Somente em Cristo – explicou o Papa – o Decálogo deixa de ser condenação, tornando-se “a autêntica verdade da vida humana, isto é, desejo de amor. Aqui nasce um desejo de bem, de fazer o bem, desejo de alegria, de paz, de magnanimidade, benevolência, bondade, fidelidade, brandura, domínio de si. Daquele “não” passa-se a este “sim”. Atitude positiva de um coração que se abre com a força do Espírito Santo”.

Abrir a porta à salvação

“Quando o homem segue o desejo de viver segundo Cristo, então está abrindo a porta à salvação (…). Deus Pai é generoso, tem sede que nós tenhamos sede dele”.

Em contraposição aos maus desejos que arruínam o homem, “o Espírito coloca em nosso coração os seus santos desejos, que são o germe da vida nova”.

A vida nova – disse o Papa – “não é um titânico esforço para sermos coerentes com uma norma, mas o próprio Espírito de Deus que começa a nos guiar até os seus frutos, em uma feliz sinergia entre a nossa alegria de ser amados e a sua alegria de amar-nos. Encontram-se as duas alegrias.”

“Contemplar Cristo para abrir-nos a receber o seu coração, os seus desejos, o seu Santo Espírito”, eis o que é o Decálogo para nós cristãos, disse o Santo Padre ao concluir.

Radio Vaticano